Mormonismo e Assuntos Raciais/Negros e do sacerdócio/Origem da proibição do sacerdócio

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Índice

O que sabemos sobre a origem da restrição do sacerdócio?



Tópicos do Evangelho: "Durante as primeiras duas décadas de existência da Igreja, alguns homens negros foram ordenados ao sacerdócio"

"As Etnias e o Sacerdócio," Tópicos do Evangelho em LDS.org (2013):

Durante as primeiras duas décadas de existência da Igreja, alguns homens negros foram ordenados ao sacerdócio. Um desses homens, Elijah Abel, também participou de cerimônias do templo em Kirtland, Ohio e foi batizado posteriormente como procurador por parentes falecidos em Nauvoo, Illinois. Não há nenhuma evidência de que a quaisquer negros foi negado o sacerdócio durante toda a vida de Joseph Smith.

Em 1852, o Presidente Brigham Young publicamente anunciou que os homens afrodescendentes negros não mais poderiam ser ordenados ao sacerdócio, embora depois eles continuassem a filiar-se à igreja por meio do batismo e de receber o dom do Espírito Santo. Após a morte de Brigham Young, outros presidentes da Igreja restringiram os negros de receberem a investidura do templo ou casarem-se no templo. Ao longo do tempo, os membros e líderes da Igreja indicaram muitas teorias para explicar a restrição ao sacerdócio e ao templo. Nenhuma dessas explicações é aceita atualmente como a doutrina oficial da Igreja.[1]


Pergunta: O que sabemos sobre a origem da restrição do sacerdócio aos membros da Igreja descendentes de Africanos?

A origem da restrição do sacerdócio é uma das perguntas mais difíceis de responder

A origem da restrição do sacerdócio é uma das perguntas mais difíceis de responder. Suas origens não são claras, e isso afetava tanto como os membros e líderes viam a restrição, e as medidas necessárias para rescindí-la. A Igreja nunca forneceu uma razão oficial para a restrição.

Os membros num modo geral tomaram uma das três perspectivas:

  1. a restrição foi baseada em revelação dada a Joseph Smith, e foi continuada por seus sucessores até o Presidente Kimball
  2. a restrição não se originou com Joseph Smith, mas foi implementada por Brigham Young através de revelação
  3. a restrição começou como uma série de decisões de diretrizes administrativas, em vez de uma doutrina revelada, e foi levada, em parte, por idéias raciais comuns em meados do século19 na América. O passar do tempo deu maior autoridade a esta diretriz do que o pretendido.

A dificuldade em decidir entre essas opções surge porque:

a) não há nenhum relato contemporâneo de uma revelação subjacente à restrição; mas
b) muitos dos primeiro membros, no entanto, acreditavam que houve tal revelação; e
c) a ordenação do sacerdócio aos descendentes de africanos era um evento raro, que se tornou ainda mais raro com o tempo.

A história por trás da prática na Igreja moderna de reter o sacerdócio com base na raça é bem descrita por Lester Bush em um livro de 1984.[2][2] Um bom cronograma pode ser encontrado no site da BlackLDS FAIR:. FAIR link[3]


Pergunta: Joseph Smith conferiu o sacerdócio a vários homens negros?

Administração de Joseph Smith (1830-1844)

Quando os mórmons se estabeleceram em Missouri, alguns dos seus pontos de vista sobre a escravidão (D&C 101:79, Predefinição: Sv) não combinavam muito bem com os dos colonos anteriores. A Rebelião Nat Turner de 1831 deixou muitos sulistas preocupados, como os líderes da igreja mais tarde reconheceram: "Todos os que estão familiarizados com a situação dos Estados com escravos, sabe que a vida de qualquer branco está em perigo constante, e insinuar qualquer coisa que poderia ser interpretado em relação a escravatura, que não fosse unicamente o fato de manter seres humanos em escravidão, seria pôr em risco a vida todos os habitantes brancos do país."[4] Infelizmente, esse reconhecimento veio após as turbas perseguirem os santos de Missouri e destruir parte de sua imprensa por causa dos editoriais de W.W. Phelps apoiando a abolição.[5]

Sob essas condições precárias, os primeiros missionários foram instruídos a não ensinar ou batizar escravos sem a permissão de seus senhores (ver D & C 134: 12). Recordações posteriores, talvez não muito confiáveis, sugerem que Joseph Smith recebeu inspiração de que negros não deviam receber o sacerdócio enquanto contemplavam a situação do Sul.[6] Estes registros tem peso negativo ​​contra os registros de negros livres recebendo o sacerdócio como Black Pete (1831 OH), Elijah Abel (1835 OH), Joseph T. Ball (1837 MA), Isaac van Meter (<1,837 ME), e Walker e Enoch Lewis (Outono de 1843-novembro 1844 MA). Sendo que Ohio tinha uma lei desencorajando negros a migrarem para lá, isso atrapalhou a esforços de proselitismo inicial que eram em grande parte baseados no princípio de congregação.[7] Parley Pratt escreveu em 1839 que a Igreja tinha menos de uma dúzia de membros negros.[8]

Aqueles que defendem que a restrição tinha sido baseada em revelação vêem as primeiras ordenações como eventos que ocorreram antes da revelação ou sem o conhecimento dela, enquanto há aqueles que vêem a restrição mais como uma questão de fenômeno social/cultural para essas ordenações como um exemplo de "motivos pragmáticos" na qual as decisões sobre a ordenação de negros foram tomadas.

Pessoas de fora não pareciam ter considerado os membros da Igreja da década de 1830 partilhando das mesmas ideias americanas sobre raça. Em 1835, uma em registro cético em relação a suas doutrinas e crenças observou:

Como promulgadores desta lenda extraordinária de manter a igualdade natural da humanidade, sem excluir os índios nativos ou a raça Africana, há poucas razões para se surpreender com a perseguição cruel pela qual eles sofreram, e ainda menos surpresa por causa da adesão continuada de conversos entre aqueles que simpatizam com os erros dos outros ou procuram um asilo para o seus próprios.
Os pregadores e fiéis das seguintes doutrinas não estavam susceptíveis a permanecer, sem serem molestados, no Estado de Missouri.


"O Senhor Deus ordenou que os homens não devem matar; que eles não devem mentir; que não devem furtar, &c. Ele convida todos a virem a ele e a participarem de sua bondade: e não repudia quem quer que o procure, negro e branco, escravo e livre, homem e mulher; e lembra-se dos pagãos; e todos são iguais perante Deus, tanto judeus como gentios.” (2 Nefi 26:33) Mais uma vez: "Eis que os lamanitas, vossos irmãos, a quem odiais por causa de sua imundície e da maldição que lhes caiu sobre a pele, são mais justos que vós; porque eles não se esqueceram do mandamento do Senhor, dado a nosso pai (**Jacó 3:5)&c. o Senhor Deus não os destruirá, mas será misericordioso para com eles; e um dia tornar-se-ão um povo abençoado.(Jacó 3:6)” "Ó meus irmãos, temo que, a menos que vos arrependais de vossos pecados, a pele deles será mais branca do que a vossa, quando fordes levados com eles perante o trono de Deus*.(**Jacó 3:8) Portanto eu vos dou um mandamento, que é a palavra de Deus: que não mais os injurieis por sua pele escura", &c. E disse-lhe o rei: Sim, se o Senhor nos disser que devemos ir, desceremos até nossos irmãos e seremos seus escravos até repararmos os muitos homicídios e pecados que cometemos contra eles. Mas Amon disse-lhe: É contra a lei de nossos irmãos, que foi estabelecida por meu pai, que haja escravos entre eles; desçamos, portanto, e confiemos na misericórdia de nossos irmãos.”(Alma 27:8-9)[9]

Pergunta: Por que Brigham Young iniciou a restrição?

Início da administração de Brigham Young (1844-1852)

O começo da administração de Brigham Young vía uma continuação das políticas de Joseph Smith. William McCary foi batizado e ordenado em Winter Quarters, em outubro de 1846. No mês de marco seguinte, Brigham reconheceu a validade da ordenação de Walker Lewis que provavelmente ocorreu durante o mandato de Joseph, "nós [temos] um dos melhores Elderes, um africano em Lowell [,MA] - um barbeiro."[10] restrição do sacerdócio, em seguida, tornou-se mais abrangente incluindo não só os escravos e negros livres no Sul, mas todas as pessoas que se considerasse ter herdado a maldição de Caim através Cão. Três eventos cruciais neste desenvolvimento foram a apostasia de William McCary, o casamento interracial do filho de Walker Lewis, e a aprovação de legislação de escravidão no Território de Utah.

McCary chegou a Brigham Young com reclamações de que a discriminação racial era um motivo por trás de outros líderes mórmons que estavam questionando seus ensinamentos estranhos. Presidente Young correspondeu McCary dizendo que, idealmente, a raça não deveria ser o problema. Elogiando Walker Lewis como um exemplo, Young sugeriu “Não tem nada a ver com o sangue pois [de] um sangue Deus fez toda a carne" e mais tarde acrescentou "não nos importamos com a cor." [10] Pouco tempo depois McCary foi excomungado por apostasia. Em abril, Brigham Young partiu com companhia vanguarda pioneira para as Montanhas Rochosas apenas para retornar por volta de dezembro para enfrentar mais problemas com base racial.

Em abril, o Élder Parley P. Pratt tinha avisado aos Santos sobre seguir cismas liderados por pessoas tal como James Strang e William McCary. Significativamente, ele se refere a William McCary como "este homem negro que tem o sangue de Cam nele, cuja linhagem foi amaldiçoada no que diz respeito ao sacerdócio.”[11] McCary tinha se casado com uma filha de um presidente de estaca que era branca e defendia a poligamia antes de sua excomunhão e depois ele começou a atrair mulheres mórmons para serem seladas a ele de uma forma carnal.

Também esperando por Brigham estava William Appleby, o presidente dos ramos da Igreja no leste. Ele havia encontrado os Lewises e suspeitava que William Smith tinha agido de forma inadequada, ordenando um elder negro. Ele também ficou alarmado de que Enoque Lewis tinha se casado com uma mulher branca e tinha um filho. Brigham respondeu a esta notícia de uma maneira que é, para a sensibilidade moderna, bastante perturbadora. Ele era inflexível contra amálgama racial. Ao mesmo tempo em que permitiu que o batismo não fosse negado aos casais inter-raciais, ele introduziu uma restrição de trabalho no templo para eles e/ou seus descendentes.

No entanto, Brigham Young não apresentou uma revelação específica sobre o sacerdócio ou as restrições no templo que ele impôs. A declaração definitiva não foi feita por ele até 1852 em um fórum legislativo, em vez de eclesiástico. Governador Young declarou "qualquer homem que tenha uma gota da semente de [Caim]... nele não pode haver o sacerdócio e se nenhum outro Profeta nunca falou isso antes eu vou falar agora, em nome de Jesus Cristo, eu sei que é verdade e outros sabem disso."[12] Como no período de Missouri, os santos foram externamente pressionados a adotar diretrizes raciais como um compromisso político. Na época, este foi considerado o melhor caminho para chegar a ser um estado.

Aqueles que acreditam que a restrição tinha como base revelação apontam esses eventos cruciais como exemplos de um profeta aprendendo "linha por linha”, com revelação sendo implementada de forma mais rigorosa. Aqueles que vêem a influência de fatores culturais e práticas institucionais por trás da restrição consideram isso evidência de que a restrição foi baseada na influência cultural e das escrituras que Brigham tinha, e apontam que essas crenças eram comuns entre a maioria dos cristãos em Antebellum América.[13]

Pergunta: Qual foi a atitude de líderes da Igreja posteriores a respeito da restrição antes de ser revogada em 1978?

Pontos de vista posteriores

  • Em 1879, John Taylor realizou uma investigação e concluiu que a diretriz tinha começado sob Joseph Smith, em vez de Brigham Young, apesar de ter recebido informações mistas.[14]
  • Como parte dessa investigação Zebedee Coltrin lembrou que Joseph Smith disse em 1834 que "o Espírito do Senhor disse que os negros não tinham direito nem podem possuir o sacerdócio." No entanto, esta afirmação é suspeita levando-se em conta os erros de Coltrin sobre as circunstâncias da ordenação de Elijah Abel, participação nas ordenanças do templo de Kirtland, e retenção no quorum dos Setenta, tudo isso sob a supervisão de Joseph Smith.[15]
  • Presidente George Q. Cannon, em 1895, afirmou que alguns dos ensinamentos de Young sobre a miscigenação e sobre a semente de Caim tinham sido primeiramente ensinados por Joseph Smith.[16]
  • Quase 40 anos após a restrição ter iniciado, B.H. Roberts foi o primeiro a argumentar, com base no Livro de Abraão, de que a maldição de Caim tinha continuado aos negros modernos através da linhagem de Cão.[17]
  • Joseph Fielding Smith opined that blacks may have been less valiant in the pre-mortal conflict between God and Satan (however, he rejected that they may have been neutral in the war in heaven).[18]
  • Joseph Fielding Smith opinou que os negros poderiam ter sido menos valentes no conflito pré-mortal entre Deus e Satanás (no entanto, ele rejeitou que eles poderiam ter sido neutros na guerra nos céus). [19]
  • David O. McKay acreditava que a restrição "não era doutrina, mas ... diretriz", como relatado por Sterling McMurrin ,[20] seu filho Llewelyn McKay,[21] e Elder Paul H. Dunn.[22] Presidente McKay disse ao Elder Marion D. Hanks que "ele tinha suplicado e suplicado ao Senhor, mas não teve a resposta que procurava.”[23]
  • A "teoria da diretriz de Missouri", atribuindo a restrição a Joseph Smith decorrente da condição em Missouri ficou popular pela primeira vez em 1970 pelo autor Stephen Taggert,[24] e Presidente Hugh B. Brown supostamente a adotou.[25] Outros autores acharam esta teoria insuficiente. [26]
  • Harold B. Lee estava inclinado a confirmar a restrição,[27] embora o historiador da Igreja Leonard Arrington

... Afirma que o presidente Lee, pouco antes de sua morte, procurou a vontade do Senhor sobre a questão dos negros e do sacerdócio durante 3 dias e noites [de] jejum na sala superior do templo, mas... a única resposta que recebeu foi "ainda não". Arrington contou com uma pessoa não identificada próxima ao Presidente Lee, mas o genro do presidente Lee e biógrafo não encontrou nenhum registro de tal incidente e o achou duvidoso.[28]

Após a morte de Joseph Fielding Smith, Presidente Lee realmente disse: "Para aqueles que não acreditam na revelação moderna não há uma explicação adequada. Aqueles que de fato entendem a revelação ficam a postos e esperaram até o Senhor falar... É só uma questão de tempo até que os negros alcancem todos os privilégios da Igreja. Temos de acreditar na justiça de Deus. O negro vai alcançar todos os privilégios, estamos apenas esperando por esse momento."[29]

Presidente Kimball

  • Presidente Kimball começou sua administração realizando uma conferência de imprensa. Quando perguntado sobre a restrição, ele disse:
[Tenho dado] "uma grande dose de pensamento, uma grande quantidade de oração. O dia virá quando lhes será dado o sacerdócio, mas esse dia ainda não chegou. Se chegar o dia será uma questão de revelação. Antes de alterar qualquer diretriz importante, terá de ser através de uma revelação do Senhor.“[30]
  • Ele já havia escrito a seu filho:
"...Eu queria que o Senhor tivesse nos dado um pouco mais de clareza sobre o assunto. Mas, para mim, é o suficiente... Eu sei que o Senhor pode mudar sua diretriz e liberar a restrição e perdoar o possível erro (?) o qual trouxe a privação. Se chegar o momento, isto Ele fará, eu tenho certeza."[31]
  • Em 1976, ele mencionou
"Sua preocupação em dar o sacerdócio para todos os homens, e disse que ele estava orando sobre isso por 15 anos sem uma resposta... mas eu vou continuar orando sobre isso."[32]

Notas


  1. "As Etnias e o Sacerdócio," Tópicos do Evangelho em LDS.org (2013)
  2. Lester E. Bush, Jr. and Armand L. Mauss, eds., Neither White Nor Black: Mormon Scholars Confront the Race Issue in a Universal Church, (Salt Lake City, Signature Books, 1984). ISBN 0941214222. off-site
  3. Lester E. Bush, Jr. and Armand L. Mauss, eds., Neither White Nor Black: Mormon Scholars Confront the Race Issue in a Universal Church, (Salt Lake City, Signature Books, 1984). ISBN 0941214222. off-site
  4. Neither White nor Black, 56; citing Editor, "Outrage in Jackson County, Missouri," Evening and Morning Star 2 (January 1834), 122. off-siteGospeLink (requires subscrip.)
  5. Neither White nor Black, 55.
  6. Neither White nor Black, 61,77.
  7. Newell G. Bringhurst, Saints, Slaves, and Blacks: The Changing Place of Black People within Mormonism (Westport, Conn.: Greenwood Press, 1981), ??.
  8. Saints, Slaves, and Blacks, ??
  9. E.S. Abdy, Journal of a Residence and Tour in the United States of North America, from April, 1833, to October, 1834, 3 Vols., (London: John Murray, 1835), 3:57-58 (emphasis added). off-site
  10. Church Historian's Office. General Church Minutes, 1839–1877, March 26, 1847, in Selected Collections from the Archives of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 2 vols., DVD (Provo, Utah: BYU Press, 2002), 1:18.
  11. General Church Minutes, April 25, 1847.
  12. Neither White nor Black, 70–72.
  13. For a history of such ideas in American Christian thought generally, see H. Shelton Smith, In His Image, But...: Racism in Southern Religion, 1780–1910 (Durham, North Carolina: Duke University Press, 1972), 131. ISBN 082230273X.
  14. Neither White nor Black, 77–78.
  15. Neither White nor Black, 60–61, 77–78.
  16. Neither White nor Black, 79–81.
  17. B.H. Roberts, "To the Youth of Israel," The Contributor 6 (May 1885): 296–97.
  18. Joseph Fielding Smith, Doctrines of Salvation, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., (Salt Lake City: Bookcraft, 1954–56), 65. ISBN 0884940411 GospeLink (requires subscrip.)
  19. Joseph Fielding Smith, Doctrines of Salvation, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., (Salt Lake City: Bookcraft, 1954–56), 65. ISBN 0884940411 GospeLink (requires subscrip.)
  20. Sterling M. McMurrin and and L. Jackson Newell, Matters of Conscience: Conversations with Sterling M. McMurrin On Philosophy, Education, and Religion (Salt Lake City, UT: Signature Books, 1996), 199–201; cited in Edward L. Kimball, Lengthen Your Stride: The Presidency of Spencer W. Kimball (Salt Lake City: Deseret Book, 2005), chapter 20, page 5, footnote 17. ISBN 1590384571 (CD version)
  21. Kimball, Lengthen Your Stride, chapter 20, page 5, footnote 17.
  22. Kimball, Lengthen Your Stride, chapter 20, page 5–, footnote 17.
  23. Kimball, Lengthen Your Stride, chapter 20 working draft, 13.
  24. Steven Taggert, Mormonism's Negro Policy: Social and Historical Origins (Salt Lake City, Utah: University of Utah Press, 1970).
  25. Edwin B. Firmage, "Hugh B. Brown in His Final Years," Sunstone 11:6 no. (Issue #67) (November 1987), 7–8. off-site
  26. Newell G. Bringhurst, "The 'Missouri Thesis' Revisited: Early Mormonism, Slavery, and the Status of Black People," in Newel K. Bringhurst and Darron T. Smith, eds., Black and Mormon (Urbana: University of Illinois Press, 2004), 13. ISBN 978-0252073564. ISBN 0252073568.
  27. Kimball, Lengthen Your Stride, 204–205.
  28. Lengthen Your Stride, working draft chapter 20, page 22, footnote 105; citing for the affirmative Arrington, Adventures of a Church Historian and Arrington to author, February 10 and June 15, 1998; for the negative, L. Brent Goates, interview by author, February 9, 1998.
  29. Kimball, Lengthen Your Stride, working draft chapter 20, page 22; citing Goates, Harold B. Lee, 506, quoting UPI interview published November 16, 1972.
  30. Kimball, Lengthen Your Stride, working draft chapter 21, page 1; citing Charles J. Seldin, "Priesthood of LDS Opened to Blacks," Salt Lake City Tribune (10 June 1978), 1A.
  31. Kimball, Lengthen Your Stride, working draft chapter 21, page 4; citing letter of 15 June 1963 to Edward Kimball.
  32. Kimball, Lengthen Your Stride, working draft chapter 21, page 7; citing F. Burton Howard to author, June 15, 1995; F. Burton Howard, interview by author, July 30, 2002.