Mormonismo e História/Boyd K. Packer palestra: "O manto é muito, muito maior que o intelecto"

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Índice

Discurso de Boyd K. Packer: “O manto é muito, muito maior do que o intelecto”


Existe uma tentação para o escritor ou professor de História da Igreja de querer contar tudo, seja ou não algo digno ou que promova a fé. Há coisas que são verdadeiras, porém não muito úteis.

- Elder Boyd K. Packer, “O manto é muito, muito maior do que o intelecto”
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Pergunta: Por que o Élder Boyd K. Packer estado que "Algumas coisas que são verdadeiras não são muito úteis"?

Elder Packer deu um discurso a educadores de religião chamado “O manto é muito, muito maior do que o intelecto”

Elder Packer deu um discurso a educadores de religião chamado “O manto é muito, muito maior do que o intelecto” [1]. A citação acima se tornou uma das favoritas dos críticos como uma forma de demonstrar que a Igreja suprime verdade ou pensamento intelectual.

Críticos afirmam que o Élder Packer estava dizendo historiadores mórmons para documentar apenas a história fiel

Uma crítica comum às palavras do Elder Packer é representada pela seguinte citação de D. Michael Quinn:

“Elder Packer requer que todo historiador mórmon demonstre e afirme que “a mão do Senhor [esteve] em todas as horas e em todos os momentos da Igreja desde seu princípio até agora”.

- D. Michael Quinn, “On Being a Mormon Historian” [Sobre ser um historiador mórmon], 80. [2]

As palavras do Elder Packer não para “historiadores mórmons”, ele estava, na verdade, se dirigindo a membros do SEI, o Sistema Educacional da Igreja

Isso não reflete precisamente as palavras do Elder Packer, tendo em vista que ele falava não para “historiadores mórmons” – ele estava, na verdade, se dirigindo a membros do SEI, o Sistema Educacional da Igreja. O Elder Packer deixa bem claro para quem estava se dirigindo:

Vocês, professores do seminário e alguns de vocês homens do instituto e da BYU estarão ensinando a história da Igreja neste ano. Essa é uma oportunidade sem precedentes nas vidas de seus alunos de aumentarem sua fé e testemunho da divindade desta obra. Seu objetivo deve ser o de fazê-los ver a mão do Senhor em todas as horas e em todos os momentos da Igreja desde seu princípio até agora.

O SEI é composto por funcionários da Igreja que foram contratados para ensinar sua doutrina e promover a fé de seus membros mais jovens

O SEI é composto por funcionários da Igreja que foram contratados para ensinar sua doutrina e promover a fé de seus membros mais jovens. Certamente está dentro dos interesses da Igreja o de insistir de que a perspectiva adotada no ensino de História da Igreja em suas classes de religião seja a de apoiar e não de destruir a fé. É certo que o estudo do SEI de história não é um mero exercício acadêmico, mas também possui um objetivo espiritual.


Riscos e advertência

As preocupações do Elder Packer sobre as ações de alguns historiadores foram delineadas claramente em uma carta à Primeira Presidência:

Em várias ocasiões, eu expressei em nossas reuniões de conselho a minha preocupação com alguns projetos que estão sendo empreendidos pelo Escritório de História da Igreja e com alguns dos irmãos que foram contratados para trabalhar nos projetos. Posso afirmar enfaticamente, como tenho feito em nossas reuniões, que a minha preocupação não nega de forma alguma que esses irmãos são membros ativos da Igreja. Eu acho que os nossos irmãos do Departamento Histórico são homens maravilhosos. É o princípio que me preocupa.

É em relação à orientação em direção ao trabalho acadêmico – particularmente para o trabalho dos historiadores, em particular – que se concentra a minha preocupação. Eu tendo a acreditar que é a tendência para a maioria dos membros da Igreja que gastam uma grande quantidade de tempo em pesquisa acadêmica, a de começar a julgar a Igreja, sua doutrina, organização e história, pelos princípios da sua própria profissão. Com frequência, isso é feito inconscientemente e, em certos casos, é até saudável. No entanto, é algo muito fácil, para um homem com extensa formação acadêmica, considerar a Igreja com os princípios a ele ensinados em sua formação profissional como sua unidade de medida.

Em minha mente, sei que deveria ser o contrário. Um membro da Igreja deve sempre, especialmente se ele estiver buscando estudos acadêmicos avançados, julgar as afirmações de homens sob o ponto de vista da palavra revelada do Senhor.

Sinto, no entanto, e sinto muito profundamente, que uma ressalva quanto à abordagem puramente histórica precise ser realizada. Do contrário, essas publicações serão de interesse para outros historiadores e, talvez, atendê-los bem, mas ao mesmo tempo pode ter um efeito negativo sobre muitos. Particularmente elas poderão afetar os nossos jovens, que não irão visualizar as publicações com o mesmo desprendimento acadêmico que um historiador treinado é ensinado a desenvolver. [3]

A abordagem "puramente histórica" não serve para os seminários e institutos da Igreja. Que isso preocuparia o Elder Packer não é surpreendente, uma vez que seus primeiros trabalhos com o SEI exigiram que ele se confrontasse com uma série de professores que se tornaram totalmente secularizados, o que levou a problemas substanciais para professores e alunos. [4] É de se esperar que a Igreja, naturalmente, ensine história religiosa em seus seminários e institutos, a qual é distinta da história secular. A preocupação do Élder Packer é com o que acontece em instituições da Igreja, e não com o que acontece em locais exteriores à igreja em que os historiadores podem participar.

Não é meramente o Élder Packer que pode concluir que Quinn não entende os problemas em questão. Por exemplo, David Bohn observou:

Não tem nada a ver com salvar a Igreja de constrangimento ou limpar seu passado. Tem a ver sim com questões profundas e complexas que Quinn nunca confrontou. Tal explora a forma com a qual os historiadores usam a linguagem para constituir o passado e o limite das afirmações que podem ser feitas em seus registros. Acima de tudo, se opõe ao revisionismo que para nós é a reformulação da Restauração em uma linguagem que explica o sagrado em termos naturalistas, fazendo com que a crença genuína seja impossível. Revisionismo não é simplesmente "ajustar os detalhes", ou " colocar os fatos corretamente." Na verdade, cada geração de mórmons necessariamente "representa" seu passado comum de forma diferente do que aqueles que vieram antes. Eles irão debater diferentes temas e questões; irão, em certa medida, escrever um roteiro diferente. Entretanto, farão seu trabalho dentro da convicção compartilhada de que a Igreja foi restaurada pelo poder de Deus. (...)

É (...) a atual geração de historiadores profissionais que avançam sobre tais distinções, acreditando ao fazerem-no que o racionalismo científico – em particular a variante deste encontrada nas ciências sociais – nos deu um modo de discurso - uma nova metalinguagem que pode garantir a formulação de relatos históricos neutros e objetivos. São os historiadores revisionistas e seus amigos que zombavam dos tratamentos de nosso passado desenvolvidos com uma linguagem que denotava crença. São eles que rotulam tais como "panfletárias, acríticas e pollyannaish[1]." São eles que consideram Hugh Nibley e outros "ultrajantes", porque esses escritores não se esquivaram de enquadrar o passado mórmon em termos fiéis. [5]

O fato de o Élder Packer ter utilizado em sua crítica termos mais espirituais, enquanto Bohn molda a sua na linguagem da academia, em nada diminui sua relevância. Advertiu Élder Packer:

Se não tivermos cuidado, muito cuidado, e se não formos sábios, muito sábios, primeiro deixaremos de fora do nosso estudo profissional as coisas do Espírito. O próximo passo vem logo em seguida: deixamos as coisas espirituais de fora da nossa vida.[6]

Primeira advertência

Elder Packer observou:

Não se pode falar em história precisa e objetiva da Igreja, que não considere os poderes espirituais presentes nesta obra.[7]

Um historiador que rejeita a existência de coisas espirituais, a priori, pode discordar disso. Mesmo um secularista, no entanto, deve admitir que uma história objetiva da Igreja que não reconhece e trate seriamente a ideia de que os primeiros membros sinceramente acreditavam nessas coisas espirituais, seria incompleta.

Novamente, porém, devemos nos lembrar o público – Elder Packer se dirige a funcionários do SEI e funcionários da Igreja que, presumivelmente, acreditam em coisas do Espírito não devem excluí-las simplesmente porque eles querem ser considerados "objetivos" por alguns acadêmicos.

Segunda advertência

Elder Packer, em seguida, fez algumas observações que têm sido particularmente vulneráveis a falsas interpretações, e que oferecem oportunidade para escárnio considerável:

Existe uma tentação para o escritor ou professor de História da Igreja de querer contar tudo, seja ou não algo digno ou que promova a fé. Há coisas que são verdadeiras, porém não muito úteis. [8]

Esta declaração tem sido retratada pelos críticos como um convite para esconder a verdade ou fatos desagradáveis. Mas, novamente, os críticos muitas vezes omitem o contexto. Aqui Elder Packer dirige-se para os historiadores, dizendo:

Os historiadores parecem ter grande orgulho em publicar algo novo, especialmente se tal ilustra uma fraqueza ou erro de uma figura histórica importante. Por alguma razão, os historiadores e romancistas parecem saborear essas coisas. Se fosse relacionado a uma pessoa viva, tal viria com o título de fofoca. A história pode ser tão enganosa quanto as fofocas e muito mais difícil –'muitas vezes impossível– de se verificar.[9]

Elder Packer não está se opondo a essas coisas porque elas são verdadeiras, mas, porque pode-se (como discutido anteriormente) usar uma afirmação “verdadeira” (por exemplo, uma pessoa disse X sobre Joseph Smith), de tal forma ou em um contexto que apresente uma impressão enganosa ou até mesmo falsa. Note-se que ele enfatiza que tais coisas podem ser "impossíve[is] (...) de se verificar" – assim, a plena e mais global verdade não pode ser estabelecida. Mas, pode-se usar uma verdade para dar uma falsa impressão sobre a maior (e mais importante) "verdade global."

Esta interpretação é esclarecida pela afirmação do Élder Packer acerca de um historiador que, segundo ele sentira, tinha cometido esse erro:

Há algum tempo atrás, um historiador fez uma palestra para uma platéia de estudantes universitários sobre um dos Presidentes da Igreja. Parecia ser o seu propósito de mostrar que o Presidente era um homem sujeito às fraquezas dos homens. Ele introduziu muitos dos chamados fatos que colocavam o presidente em uma luz muito desfavorável, sobretudo quando elas foram tiradas fora do contexto do período histórico em que ele viveu.

Alguém que não tenha até então se familiarizado com esta figura histórica (especialmente alguém imaturo) deve ter sido muito afetado negativamente. Aqueles que estavam instáveis em suas convicções certamente devem ter tido sua fé enfraquecida ou destruída.[10]

Neste caso, o historiador pode muito bem ter usado afirmações verdadeiras ("chamadas de fatos"), mas ele se concentrou neles. Ele optou por incluir alguns materiais e excluir outros materiais. E, mais importante, ele não preparou adequadamente seu público, uma vez que ele não forneceu a eles uma compreensão adequada do "contexto do período histórico em que ele viveu." Assim, as afirmações verdadeiras podem ser feitas para servir a causa de falsas declarações. Assim, a crítica do Élder Packer não é fundamentada em um desejo de "suprimir" a verdade, mas sim uma insistência de que as verdades proximais ditas não distorçam as verdades mais amplos e mais abrangentes da história da Igreja.

A afirmação do Élder Packer de que "alguns fatos não são muito úteis", tem sido objeto de especial ridículo. No entanto, esta afirmação é praticamente autoexplicativa. Fatos sobre o preço do arroz durante a dinastia Ming na China certamente não são muito úteis para o ensino de História da Igreja. Fofocas infundadas por vizinhos de Joseph Smith podem também ser de pouca utilidade na discussão dos acontecimentos fundamentais da restauração, embora possa ilustrar as atitudes para com a família Smith. [11] Para que qualquer verdade seja útil para o ensino de qualquer assunto, deve ser verificável, e deve-se ter o tempo, a capacidade e a preparação do público para permitir a contextualização adequada. Uma vez que toda classe possui tempo de aula limitado, qualquer assunto terá verdades a ele relacionadas que simplesmente não podem ou não devem ser mencionadas de modo a evitar, tanto a deixar uma impressão enganosa que não possa ser dissipada sem mais trabalho quanto a ignorar material igualmente verdadeiro e de maior importância.

Por exemplo, se uma aula de física introdutória divagar em ajustes de atrito em todos os seus cálculos? O atrito é certamente "verdadeiro", e é importante. De fato, não se pode fazer a física do mundo real sem ele. Mas, outros conceitos vitais podem ficar aquém do esperado, ser ignorados ou até mesmo mais difíceis de compreender, se o atrito for introduzido a cada vez que ele puder ser aplicado.[12]

Elder Packer também aponta que um líder lhe disse sobre o "quão grato ele é que um testemunho de que os últimos líderes da Igreja foram profetas de Deus estava firmemente fixado em sua mente antes que ele fosse exposto a alguns dos chamados fatos que os historiadores têm colocado em seus escritos publicados." [13] E, dado que o objetivo e a missão do SEI é a de desenvolver testemunhos, não é de se admirar que o Élder Packer queira que seu público se concentre primeiro em ajudar os alunos a obter esse testemunho.

Elder Packer explicita esse ponto:

O historiador ou estudioso que se deleita em apontar as fraquezas e fragilidades dos líderes atuais ou passados destrói a fé. Um destruidor da fé, particularmente aquele dentro da Igreja, e, mais particularmente ainda aquele que é empregado especificamente para edificar a fé – põe-se a si mesmo em grande perigo espiritual.[14]

Mais uma vez, notamos a ênfase no fato de que seu público é composto por aqueles "empregados especificamente para edificar a fé." E, que o opróbrio do Élder Packer é dirigido a todos aqueles "que se deleitam (...) em apontar a fraqueza ou fragilidade dos líderes atuais ou passados." Estes, então, não são motivadas apenas pelo desejo de "dizer a verdade", mas para usar a verdade para se concentrar em apenas uma faceta dela: fraqueza, fracasso, ou fragilidades. Este é um viés e uma falsidade ideológica – embora geralmente não admitida –tanto quanto uma história apologética ou uma história celebratória sem reservas o é.

Terceira advertência

Em seus esforços para ser objetivo, imparcial e erudito, um escritor ou um professor pode acabar involuntariamente dando tempo igual ao adversário. (...) Alguns de nossos estudiosos estabelecem para si uma postura de neutralidade. Eles chamam isso de "descolamento simpático." Os historiadores são particularmente acostumados a fazer isso. Se eles fazem uma declaração de cortesia sobre a Igreja, eles parecem ter de compensá-la com algo que não seja lisonjeiro. Alguns deles, já que são membros da Igreja, são bastante constrangidos com a ideia de poderem ser acusados de ser parciais.[15]

Elder Packer reconhece aquilo que alguns historiadores ignoram, mas que todos, desde o cientista até o historiador deveriam ter reconhecido há muito tempo: Não existe tal coisa como uma verdadeira história "neutra" ou "imparcial" Algum viés estará sempre presente.[16] No entanto, esta "objetividade" desejada pode, de fato, levar a ainda maior deturpação. Como no exemplo do Élder Packer, uma pessoa pode-se sentir inclinada a equilibrar cada declaração positiva com uma declaração negativa – ainda, a prova negativa não pode ser tão convincente quanto a positiva. Ou, declarações negativas podem exigir uma maior contextualização para serem compreendidas. Essas questões simplesmente devem ser confrontadas, mas Elder Packer é frequentemente ridicularizado e atacado por sugerir tal consideração.

Elder Packer observou ainda que:

O Presidente Joseph Fielding Smith apontou que seria um general insensato aquele que desse acesso a toda a sua inteligência para seu inimigo. Não é esperado e nem necessário a nós que acomodemos aqueles que procuram recuperar referências de nossas fontes, distorcê-las e usá-las contra nós. [17]

Mais uma vez, o Élder Packer ressalta que a preocupação não é com os fatos ou os documentos, mas com a deturpação deles. É difícil argumentar que a Igreja não tenha sido repetidamente vítima de falsas declarações, tais como muitas das obras de D. Michael Quinn's works, dentre outros, demonstram.

Quarta Advertência

Elder Packer conclui:

O cuidado final diz respeito à ideia de que, desde que algo já esteja em versão impressa, desde que esteja disponível a partir de uma outra fonte, não há nada de errado em usá-lo, ao escrever, falar ou ensinar. Certamente você pode ver a falácia nisso.

A falácia é óbvia, mas muitos não compreenderam-na, então vamos aqui fazê-lo explícito. A preocupação do Élder Packer é com o uso de fatos, documentos ou "verdades" para distorcer outra verdade, talvez maior. Não importa se a pessoa é a primeira, segunda ou centésima pessoa a usar um fato particular ou declaração – cada utilização pode potencialmente distorcer se não for preparado o contexto apropriado, a narrativa, e o público. A utilização falaciosa ou distorcida da verdade não é desculpa só porque isso já foi feito antes.

Elder Packer subscreve Presidente Benson, que disse:

Você deve perceber que quando você compra seus escritos ou assina seus periódicos, você ajuda a sustentar a sua causa. Esperamos que tais textos não estejam no seu seminário ou instituto, ou estantes pessoais. Estamos confiando a você a responsabilidade de representar o Senhor e a Primeira Presidência perante os seus alunos, e não os pontos de vista dos detratores da Igreja. [18]

Nota-se novamente que o Pres. Benson aqui dirigia-se aos professores do SEI: ele enfatiza que a razão de seu emprego é "para representar o Senhor e a Primeira Presidência", e "não os pontos de vista dos detratores da Igreja." Como o empregador do SEI, certamente a Igreja pode dizer-lhes o que deseja ser ensinado e como fazê-lo.

Misericórdia

A conclusão esperançosa e misericordiosa do Élder Packer é muitas vezes ignorada pelos críticos deste discurso, e por isso ela é inclusa aqui:

Agora, o que dizer sobre o historiador que difamou os antigos Presidente da Igreja e pode muito bem ter enfraquecido ou destruído fé no processo? E quanto a outros membros da Igreja que têm em seus escritos ou no seu ensino sido culpados de algo similar?

Eu quero dizer uma coisa que pode surpreendê-lo. Eu sei de um homem que fez algo tão destrutivo quanto isso e que mais tarde se tornou o profeta da Igreja. Refiro-me a Alma, o filho. Aprendi com ele a partir da leitura do Livro de Mórmon, que na realidade é uma história muito confiável da Igreja nos tempos antigos.

Você está familiarizado com o registro de Alma como um homem jovem. Ele seguia o seu pai, o profeta Alma, e ridicularizava o que seu pai pregava. Ele era, nesse período de sua vida, um destruidor da fé. Então veio um ponto de inflexão. Porque seu pai tinha orado por ele, ele voltou a si. Ele mudou. Ele se tornou um dos grandes homens na história religiosa. [19]

Para mais informações relacionadas a este tópico


Notas


  1. Boyd K. Packer, "The Mantle is Far, Far Greater Than the Intellect," Address to the Fifth Annual CES Religious Educators' Symposium, 1981; see also Let Not Your Heart Be Troubled (Salt Lake City: Bookcraft, 1991), 101-122; see also Boyd K. Packer, "'The Mantle is Far, Far Greater than the Intellect.'," Brigham Young University Studies 21 no. 3 (Summer 1981), 259–278. PDF link Later references to this address refer to the BYU Studies reprint, since the PDF is available on-line. It starts on page 1.
  2. The essay from which the footnote comes is derived from Quinn's Fall 1981 lecture to the BYU Student History Association. The first publication was, unsurprisingly, by the Tanner's anti-Mormon press (without Quinn's permission: see p. 89 of his account): "On Being A Mormon Historian," Salt Lake City: Modern Microfilm Co., 1982. The source here cited was from the reprinted version (with some additions) in D. Michael Quinn, "On Being a Mormon Historian (and Its Aftermath)," in Faithful History: Essays on Writing Mormon History, edited by George D. Smith, (Salt Lake City, Utah: Signature Books, 1992), 76 n. 22.
  3. Boyd K. Packer, Letter to the First Presidency, 24 October 1974; cited in Lucile C. Tate, Boyd K. Packer: A Watchman on the Tower (Salt Lake City, Utah: Bookcraft, 1995), 243–245.
  4. See That All May Be Edified (Salt Lake City: Bookcraft, 1982), 45-46, 206; see also Teach Ye Diligently 208-218; see also his frequent reference to J. Reuben Clark's "The Charted Course in Church Education," cited on pp. 361-378, which was given during a period of similar difficulties in the CES.
  5. David Bohn, "The Larger Issue," Sunstone 16 no. (Issue #8/45) (February 1994), note 22. off-site (italics added)
  6. Packer, "Mantle," 3 (in all cases, emphasis has been added to this address; all italics are in the original).
  7. Packer, "Mantle," 3.
  8. Packer, "Mantle," 5.
  9. Packer, "Mantle," 5.
  10. Packer, "Mantle," 5.
  11. See, for example, a demonstration of the falsehoods on objective grounds of the Smiths' purported laziness in Donald L. Enders, "The Joseph Smith, Sr., Family: Farmers of the Genesee," in Joseph Smith: The Prophet, the Man, ed. Susan Easton Black and Charles D. Tate Jr. (Provo, Utah: BYU Religious Studies Center, 1993), 213—25. For more detail see Wiki: Lazy Smiths?.
  12. Elder Packer uses a similar type of analogy in his discussion of prerequisites, Packer, "Mantle," 5-6.
  13. Packer, "Mantle," 6.
  14. Packer, "Mantle," 7.
  15. Packer, "Mantle," 8.
  16. Peter Novick, That Noble Dream : The "Objectivity Question" And the American Historical Profession, Ideas in Context. Cambridge [England]: Cambridge University Press, 1988.
  17. Packer, "Mantle," 9.
  18. Ezra Taft Benson, The Gospel Teacher and His Message, Address delivered to Church Educational System personnel, 17 September 1976, 12; cited in Packer, "Mantle," 11.
  19. Packer, "Mantle," 13.