Pergunta: Por que o History of the Church afirma ter Joseph Smith dito "eu traduzi uma parte delas..."

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Pergunta: Por que o History of the Church afirma ter Joseph Smith dito "eu traduzi uma parte delas..."

O History of the Church foi escrito em “primeira pessoa”, como se o próprio Joseph tivesse escrito

Segue comentário de Stanley B. Kimball, "Kinderhook Plates Brought to Joseph Smith Appear to Be a Nineteenth-Century Hoax," publicado na Ensign de agosto de 1981. off-site

Essas duas referências oblíquas a uma "tradução" foram seguidas 13 anos mais tarde por um comunicado mais direto, que até recentemente, pensou-se erroneamente ter sido escrito pelo próprio Joseph Smith. Em 03 e 10 de setembro de 1856, os seguintes parágrafos apareceram no Deseret News como parte da série “History of Joseph Smith”:

“[1 de maio de 1843:] Eu inseri fac-símiles das seis placas de bronze encontradas próximo a Kinderhook, no condado de Pike, Illinois, em 23 de abril, pelo Sr. R. Wiley e outros, enquanto escavava um grande monte. Eles encontraram um esqueleto a cerca de seis metros da superfície da terra, que deve ter ficado a nove metros de altura. As placas foram encontradas sobre o peito do esqueleto e estava coberta, em ambos os lados, com caracteres antigos.

“Eu traduzi uma parte delas e descobri que elas contém a história da pessoa com quem foram encontradas. Ele era descendente de Ham, pelos lombos do Faraó, rei do Egito, e que ele recebeu seu reino através do governante do céu e da terra.” (Então seguiu uma reimpressão do artigo do Times and Seasons.)

Apesar deste trecho parecer ter sido escrito por Joseph Smith, é na realidade um fragmento do diário de William Clayton. É bem conhecido que a série “History of Joseph Smith” consiste em grande parte de itens de diários pessoais de outras pessoas e de outras fontes, coletados durante a vida de Joseph Smith e que continuou depois que os santos chegaram a Utah, então editado e reunido para formar uma história sobre a vida do profeta, “em suas próprias palavras”. Não era incomum no século dezenove que os biógrafos colocassem a narrativa em primeira pessoa ao compilar um trabalho biográfico, ainda que o sujeito da biografia não tenha realmente dito ou escrito todas as palavras a ele atribuídas; dessa forma a narrativa apresentaria um registro fiel sobre o que terceiros entendiam ser útil para imprimir. O fragmento do diário de Clayton foi um item utilizado desta forma. Por exemplo, nas palavras “Eu traduzi uma parte”, originalmente se lê “Presidente J traduziu uma parte.”

Notas