Pergunta: Quais teorias são propostas por descrentes para explicar a autoria de O Livro de Mórmon?

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Pergunta: Quais teorias são propostas por descrentes para explicar a autoria de O Livro de Mórmon?

Existe uma grande variedade de teorias propostas para explicar o Livro de Mórmon, nenhuma das quais fornecendo qualquer prova concreta

Os descrentes produzem uma variedade de teorias para explicar a existência de O Livro de Mórmon. Foi proposta uma série de diferentes teorias sobre sua autoria desde que o livro foi publicado pela primeira vez em 1830. Um crítico da Igreja vai ainda mais longe ao sugerir que a Igreja encoraja, desafiando sobre a autoria do Livro de Mórmon.

Desde que foi publicado pela primeira vez em 1830, inúmeras teorias seculares e não seculares têm sido propostas para explicar a existência de O Livro de Mórmon. Inicialmente, pensava-se que o livro era o produto da mente criativa do próprio Joseph Smith - um livro não merecedor de atenção, uma vez que não poderia conter qualquer coisa de valor. Conforme os críticos começaram a realmente ler o livro, no entanto, tornou-se evidente que a profundidade e complexidade da escrita não se encaixava bem com a proposta de que Joseph Smith Jr. seria o único autor do livro. Isso deu origem à teoria de que Joseph Smith tinha um cúmplice instruído em seu esforço para criar o livro. Os cúmplices propostos, na maioria das vezes, eram Sidney Rigdon e Oliver Cowdery.

Algumas teorias de autoria secular também postulam que Joseph Smith teria plagiado fontes que estavam à sua disposição, durante o período em ele estava produzindo o Livro de Mórmon. As fontes potenciais mais comumente referenciadas incluem um manuscrito inédito, por Solomon Spalding, um trabalho publicado chamado ‘Visão dos Hebreus”, e a Bíblia do Rei Tiago.

Tivesse alguém, além de Joseph Smith, sido autor de O Livro de Mórmon, essa pessoa certamente teria aparecido: alguém que é capaz de tocar milhões de pessoas pode também fazer milhões. Noticiar essa história para o mundo seria verdadeiramente a história religiosa do século. O fato de que ninguém reivindicou essa história é simplesmente devido ao fato de que não há ninguém mais: qualquer outra explicação, além daquela dada por Joseph Smith, simplesmente não se sustém. Qualquer um que tenha lido o Livro de Mórmon sabe que, se Joseph Smith ou qualquer outra pessoa tivesse escrito o Livro de Mórmon de forma inventada, isso seria mais milagroso do que o relato feito por Joseph Smith.

Categorias das teorias de autoria

Teorias de autoria não seculares (aquelas envolvendo algum tipo de elemento “espiritual”) geralmente falham em alguma das seguintes categorias:

  • A própria história de Joseph Smith de que ele teria recebido as placas de um anjo e as traduziu pelo "poder e dom de Deus", mas que o trabalho assim produzido é simplesmente inspirado em ficção.
  • Joseph Smith criou o livro através de inspiração “não divina”.
  • Joseph Smith compôs o livro sem qualquer conhecimento sobre o que estava escrevendo, através de um processo chamado “automático” ou escrita “espiritual”. Intimamente relacionada a esta teoria está a ideia de que Joseph escreveu o livro durante acessos de epilepsia.
  • Joseph Smith escreveu o livro por si mesmo, sem assistência e com total conhecimento de que estava escrevendo uma obra de ficção. Algumas vezes é alegado que Joseph tenha escrito o livro através da descrição de experiências de sua própria vida.
  • Joseph Smith escreveu o livro por si mesmo, plagiando trabalhos que estavam disponíveis à época. Exemplos disso são a teoria do manuscrito de Spalding, a teoria da “Visão dos Hebreus” e a teoria do Pote de Ouro.
  • Um associado de Joseph Smith (Sidney Rigdon ou Oliver Cowdery) escreveu o livro, sozinho ou em grupo e depois deixou que Joseph levasse o crédito pela obra.
  • Uma combinação de teorias envolvendo associados e plágio. Um exemplo disto é a teoria Spalding-Rigdon.

Críticos do Livro de Mórmon não concordam com uma teoria que prevaleça

Os próprios críticos nunca chegaram a um acordo sobre qual teoria seria a mais promissora. Por exemplo, Fawn Brodie desconsidera a teoria Spalding-Rigdon em favor da teoria da ‘Visão dos Hebreus”. Várias teorias de autoria caíram e se ergueram conforme novas evidências vieram à luz. A teoria Spalding-Rigdon, introduzida pela primeira vez por ED Howe em seu livro anti-Mórmon “Unvailed” era bastante popular até a descoberta posterior do manuscrito Spalding, que tinha pouca semelhança com a narrativa de O Livro de Mórmon. A teoria da “Visão dos Hebreus” tornou-se popular com a publicação de um exame crítico do Livro de Mórmon, por BH Roberts , intitulado “Estudos sobre o Livro de Mórmon”. O melhor argumento contrário a obra “Visão dos Hebreus” ser a fonte para o Livro de Mórmon é o próprio texto da “Visão dos Hebreus”. Devido ao fato do livro não ter estado amplamente disponível por muitos anos, a Universidade Brigham Young o publicou novamente, a fim de torná-lo disponível para aqueles que desejavam fazer esta comparação por si próprios. Todas as novas teorias propostas tendem a combinar elementos de várias teorias mais antigas em uma tentativa sempre em evolução de fixar para baixo, em termos seculares, a origem precisa de O Livro de Mórmon.


Teorias específicas de autoria

Manuscrito Spalding

Resumo: Alguns afirmam que Joseph Smith ou plagiou ou baseou-se em um manuscrito de Solomon Spaulding para escrever o Livro de Mórmon. Existe um pequeno grupo de críticos que se atêm à teoria de que a produção do Livro de Mórmon foi uma conspiração envolvendo Sidney Rigdon, Joseph Smith, Oliver Cowdery e outros. Estes críticos procuram ligações entre Spaulding e Rigdon. Eles supõem que Joseph Smith era o peão de Rigdon.

Visão dos Hebreus (View of the Hebrews)

Resumo: Alguns afirmam que um trabalho de Ethan Smith no século 19, Visão dos Hebreus, serviu de fonte para Joseph Smith construir o Livro de Mórmon. Os críticos também sugerem um elo entre Ethan Smith e Oliver Cowdery, uma vez que ambos viveram em Poultney, Vermont enquanto Smith serviu como pastor da igreja que a família Cowdery frequentava na época em que a Visão dos Hebreus estava sendo escrita.

Epilepsia

Resumo: Alguns alegaram que Joseph Smith escreveu o Livro de Mórmon enquanto sob a influência de um "ataque epiléptico", perpetuando assim uma fraude sem saber.

A escrita automática

Resumo: Alguns tentam explicar a complexidade do Livro de Mórmon através de apelos à "escrita automática" ou "escrita espírita".

O Pote de Ouro (The Golden Pot)

Resumo: O ex-professor do Sistema Educacional da Igreja (SEI) Grant Palmer afirma que Joseph Smith desenvolveu sua história de visitas de Moroni e a tradução de um livro sagrado a partir de "O Pote de Ouro", um livro do autor alemão E.T.A. Hoffmann.

Uma análise das reações iniciais

Resumo: As primeiras reações críticas ao Livro de Mórmon são instrutivas, tanto por causa do que elas diziam (ex. Joseph Smith não poderia tê-lo produzido sozinho) quanto pelo que elas não disseram.

As primeiras alegações sobre Joseph Smith como autor

Resumo: Algumas alegações iniciais supõem que Joseph era claramente o único autor do Livro de Mórmon/; outras, que era claro que ele não poderia tê-lo escrito.

Notas